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Miles de personas en el mundo han recuperado la alegría y el encanto de la vida.

Talleres de Oración y Vida

Padre Ignacio Larrañaga

Milhares de pessoas têm recuperado
a alegria e o encanto da vida.

Oficinas de Oração e Vida

Frei Ignacio Larrañaga

Em rápido olhar

Se olharmos rapidamente a marcha da vida com Deus, desde a oração vocal até as comunicações mais profundas, teremos o seguinte panorama geral.

Nas primeiras etapas, Deus deixa a iniciativa para a alma, com o funcionamento normal dos mecanismos psicológicos. A participação de Deus é pouca. Deixa que o homem procure seus próprios meios e apoios, como se fosse o único pedreiro de sua casa. E, embora seja verdade que nessas etapas são frequentes as consolações divinas, a oração parece uma edificação apoiada exclusivamente pelos andaimes humanos.

Á medida que a alma avança para graus mais elevados, Deus vai tomando a iniciativa, paulatina e progressivamente, e intervém de maneira direta, com apoios especiais. A alma começa a sentir que os meios psicológicos que tanto a ajudavam anteriormente passam a ser muletas inúteis. Deus, com decisões cada vez maiores, arrebata a iniciativa da alma; vai fazendo com que passe para a submissão e o abandono, à medida em que vai entrando em cena outra pessoa, o ESPÍRITO, que acaba passando a ser o único arquiteto até transformar a alma em uma “filha” de Deus, imagem viva de seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo.

“Assim também o Espírito socorre a nossa fraqueza. Pois não sabemos o que é pedir como convém; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis, e aquele que perscruta os corações sabe qual o desejo do Espírito; pois é segundo Deus que ele intercede pelos santos”. (Romanos 8, 26-28)

Os primeiros passos são complicados. A alma, como uma criança que começa a andar, precisa de apoios psicológicos, métodos de concentração, maneiras de relaxar-se, pontos de reflexão.

Mas quando Deus irrompe no cenário, a alma, diante da proximidade de Deus, sente o contraste entre sua “face” e a “face” de Deus, e se sente arrastada para purificações sucessivas, por meio de uma desapropriação geral.

Tendo conseguido a pureza, a liberdade e a paz, a alma já não sente mais impedimento nenhum para avançar velozmente, de velas abertas, sob a direção de Deus, para a união transformadora, enquanto nela vai sendo esculpida, cheia de maturidade, grandeza e capacidade de serviço, a figura de Nosso Senhor Jesus Cristo.

“Estas transformações interiores tem um eco que repercute na consciência psicológica. Independente dos favores extraordinários, que causam verdadeiros choques na consciência e nela deixam uma saudável ferida, cria a graça na alma, silenciosa e lentamente, através de gozos passageiros e algumas vezes transbordantes, através dos sofrimentos violentos e até com eles mesmos, uma região de paz: refúgio a que não chegam se não excepcionalmente o ruído e as tempestades, oásis de fontes e gozo”.

Extraído do livro Mostra-me teu Rosto, de Frei Ignacio Larrañaga.