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Miles de personas en el mundo han recuperado la alegría y el encanto de la vida.

Talleres de Oración y Vida

Padre Ignacio Larrañaga

Milhares de pessoas têm recuperado
a alegria e o encanto da vida.

Oficinas de Oração e Vida

Frei Ignacio Larrañaga

Escola de Amor

No grande teatro da vida, assistimos a uma imensa variedade de situações conjugais. Há os que se uniram movidos por interesses sutis; outros chegaram ao altar em asas de considerações sociais; normalmente, porém, o imã que atrai e consolida um casal é o amor. A maioria dos que se comprometem em casamento fazem-no com uma grade ilusão que não é propriamente amor, ou, pelo menos, um amor sólido.

O que é então? Um germe, um embrião de amor que precisa crescer e amadurecer no matrimônio com o transcurso do tempo. De momento, essa ilusão não passa de um torvelinho de paixão e alegria, canções e pássaros. Como uma pedra da torrente que, de tanto rolar, adquiriu a forma polida e redonda, assim o amor rolando pela corrente de surpresas, sustos, reveses e êxitos, irá adquirindo, lenta e evolutivamente, a forma e maturidade das realidades sólidas. Tudo isso na escola do amor, que é a convivência conjugal.

Uma centelha misteriosa brotou espontaneamente entre um homem e uma mulher, e a denominamos afinidade. Entretanto, ela ainda não é amor. É uma simples semente que favorecida pelo sol e pela chuva, irá escalando os espaços até a estatura de uma árvore frondosa. A seiva irá se derramando por seus ramos até chegar o outono, com sua carga de frutos dourados.

Todavia, antes de chegar à colheita abundante, a vida tem de atravessar todas as estações com suas brisas e tormentas, vencendo a arrogância dos fortes, o rancor dos ressentidos e o orgulho dos prepotentes.

Em outras palavras: aquele embrião de amor terá de ser submetido a um processo de aprofundamento e amadurecimento na escola do amor que é o matrimonio, aonde a fagulha irá se transformar em uma chama durante uma convivência plena de momentos venturosos ou de vicissitudes adversas. A atitude fundamental da vida conjugal consiste em manter alta e viva a chama do amor.

E qual é o método para conseguir semelhante prodígio? O caminho dos pequenos detalhes.

Num momento qualquer, podemos deixar as ocupações de lado e nos sentar por alguns minutos ao lado de nosso cônjuge, sem propósito algum. É tão fácil! Não é necessário fazer nenhuma declaração especial nem expressar qualquer manifestação afetiva. O detalhe, por si mesmo, é um gesto mais eloquente que as palavras.

No momento menos imaginado, podemos colocar de surpresa aquele CD cuja música tanto fascina nosso cônjuge. Sem comentários. O detalhe, sem nada dizer, está lhe dizendo: “Por toda a minha vida, ficaria maravilhado em realizar coisas que agradem você…“

Pequenos detalhes! Um olhar especial, um sorriso, enlaçar as mãos, dedicar alguns minutos de atenção sem um porquê, deter-se por um instante para perguntar: Está tudo bem? Passou sua dor de cabeça? Precisa de alguma coisa? Pequenos detalhes: é como se lhe dissesse: “Para mim, você é a pessoa mais importante; não tenho outra felicidade a não ser fazê-lo(a) feliz…” etc.

O amor é, assim, uma chama que se eleva até as alturas e cujo efeito é preservar-nos da batalha contra a rotina.

Esta é a maneira de recriar o amor a cada instante, e conseguir a maravilha, o prodígio de que o amor acorde de cara nova todas as manhãs.

Extraído do livro “O casamento feliz” de Frei Ignácio Larrañaga.