Outro Natal!
Eu busco outro Natal!
Eu quero, para minha gente, outra classe de Natal, aquele que nunca morre, aquele que ao passar não deixa vazio, porém, vida e calor. Melhor ainda, quero para nossos Guias um Natal imortal cujos ecos nunca se apaguem e cujas luzes nunca se extingam. Um eterno Natal.
Que quero dizer com isto?
Quero dizer que o sentido da vida, a razão de ser de um Guia é “ser” Natal. Tudo o que vive, tudo o que um Guia faz é essencialmente Natal. Nascimento, de quem? De Jesus, naturalmente. Sempre que Jesus Nasce é Natal.
Estão de parabéns o céu,
o mar, a terra e o ar.
No céu vibra o gozo
e a festa crepita sob a neve.
A Mãe está abandonada com doçura inefável
em um leito de palha e erva seca.
Perdida em um olhar puro e sereno.
Os bois e os burrinhos da Terra inteira
entoam um festival de dança e canto
que perdurará até o amanhecer.
Em qualquer rincão da terra
onde respira um Guia
lá vai a estrela azul sulcando os espaços
levando-lhes um baú de incenso,
uma onça de ouro
e um alforje carregado de Amor e Paz.
Feliz Natal!
Tirado das Cartas Circulares nº14 e nº20 de Frei Ignacio Larrañaga.
«Os que olham para ele estão radiantes de alegria; seus rostos jamais mostrarão decepção» (Salmo 34,5)








