BIENVENIDO FAMILIA TOV ADMIN

Miles de personas en el mundo han recuperado la alegría y el encanto de la vida.

Talleres de Oración y Vida

Padre Ignacio Larrañaga

Milhares de pessoas têm recuperado
a alegria e o encanto da vida.

Oficinas de Oração e Vida

Frei Ignacio Larrañaga

Calar é amar

  • novembro 11, 2017
  • Share on FacebookTweet about this on TwitterPin on Pinterest

O modo ideal de respeitar é o silêncio. Um dos sintomas mais seguros da maturidade humana é a capacidade de guardar em silêncio as confidências que recebem ou as pequenas irregularidades humanas que observam.

Uma pessoa pouco madura recebe uma confidência ou observa algo errado e em lugar de ser senhora de si mesma e guardar o que sabe, deixa-se quebrar pelo peso psicológico da informação, são traídas pelos nervos e contam o que sabem, soltam e se derramam…

O modo ideal de respeitar é o silêncio.

Em primeiro lugar, silêncio interior. Como diz Paulo, é no coração onde nascem as hostilidades e rejeições. A murmuração, antes de ser uma fonética feia, é um falar mal no interior. É no coração onde cada um tem que amarrar e silenciar a murmuração e oferecê-la a Jesus como um sacrifício oblativo. Não pense mal. Não sentir mal.

Em segundo lugar, silêncio exterior. Muitas vezes não se pode justificar certas reações de uma personalidade ou certas atitudes irregulares de algumas pessoas porque são defeitos evidentes. Mas sempre podemos respeitar as costas do irmão ausente, simplesmente calando.

Muitas vezes não se consegue nada em polemizar, defendendo com palavras ardorosos o prestígio decaído do próximo, porque aí os outros aumentam seus ataques. Ao contrário, simplesmente calando a pessoa já está defendendo o outro com compostura e dignidade.

Em nome da confiança, pode-se quebrar a cortesia. E não é dificil se encontrar, em algumas famílias, com pessoas que em nome da confiança se tratam mutuamente com expressões e modos vulgares.

Cultive o silêncio com a mesma devoção com que o crente cultiva a amizade com Deus. Chegou uma notícia explosiva aos seus ouvidos… que vontade de contar! Guarde no cofre do silêncio!

Extraído do livro “Suba Comigo” de Frei Ignácio Larrañaga.